A
obra em questão e que foi discutida e deliciada por nós, leitores do clube, foi
escrita por Carlos Fuentes, cujo país de origem (México) sempre me cativou.
Conheci-o mais a fundo por meio de Aura e uma conexão e certa proximidade
foi estabelecida após ler a novela.
Repleto
de simbologia, a literatura fantástica do autor foi uma surpresa feliz,
daquelas que não nos deixa parar e que lemos numa sentada só. Ao início, não se
sabe bem o que o autor propõe, mas, aos poucos, ao adentrar na história e entrar
em contato com os fatores sui generis
da obra, conseguimos captar a energia de Fuentes e seus intentos.
No
encontro, debatemos sobre a relação de Felipe, Aura e a senhora Consuelo, o
simbolismo de cores, animais e espaços que os rodeiam e as várias
possibilidades de interpretação manifestadas. Digna de horas de debate, a obra,
mesmo tão breve, pôde proporcionar uma experiência encantadora e que se fixará
não brevemente, mas de maneira alongada em nós. Carlos Fuentes veio, firmou-se e
tornou o Hora da Novela mais afortunado.
Texto: Tatielly Pinho (Letras/Português - Bacharelado, 7º semestre)
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