domingo, 16 de outubro de 2016

Diário Literário (13/10/16)




A obra em questão e que foi discutida e deliciada por nós, leitores do clube, foi escrita por Carlos Fuentes, cujo país de origem (México) sempre me cativou. Conheci-o mais a fundo por meio de Aura e uma conexão e certa proximidade foi estabelecida após ler a novela.
Repleto de simbologia, a literatura fantástica do autor foi uma surpresa feliz, daquelas que não nos deixa parar e que lemos numa sentada só. Ao início, não se sabe bem o que o autor propõe, mas, aos poucos, ao adentrar na história e entrar em contato com os fatores sui generis da obra, conseguimos captar a energia de Fuentes e seus intentos.
No encontro, debatemos sobre a relação de Felipe, Aura e a senhora Consuelo, o simbolismo de cores, animais e espaços que os rodeiam e as várias possibilidades de interpretação manifestadas. Digna de horas de debate, a obra, mesmo tão breve, pôde proporcionar uma experiência encantadora e que se fixará não brevemente, mas de maneira alongada em nós. Carlos Fuentes veio, firmou-se e tornou o Hora da Novela mais afortunado.


                             Texto: Tatielly Pinho (Letras/Português - Bacharelado, 7º semestre)

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