quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Sobre Stigger.

 Essa semana conheceremos Veronica Stigger, autora brasileira contemporânea que gosta de experimentar bastante em suas obras.

Ela nasceu em 1973, em Porto Alegre. Desde 2001, mora em São Paulo. É escritora, crítica de arte e professora universitária. Em 1991, ingressou no curso de Jornalismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde conheceu o poeta, professor e crítico literário Eduardo Sterzi, com quem vive até hoje. Chegou a trabalhar em redações de rádio, televisão e jornal, mas as abandonou para se dedicar à pesquisa universitária. É mestre em Semiótica pela Unisinos e doutora em Teoria e Crítica de Arte pela USP. Possui pós-doutorado pela Università degli Studi di Roma “La Sapienza”, pelo Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP) e pelo Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP. Atualmente, é coordenadora do curso de Criação Literária da Academia Internacional de Cinema e professora nas Pós-Graduações em História da Arte e em Fotografia da FAAP e na Pós-Graduação em Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz. Seu livro de estreia, O trágico e outras comédias, uma reunião de contos, foi publicado primeiramente em Portugal pela editora Angelus Novus, de Coimbra. No ano seguinte, o livro ganhou edição brasileira pela 7Letras, do Rio de Janeiro. Depois deste, publicou mais nove volumes: sete adultos e dois infantis.
 
Em seus livros, explora as diferentes formas literárias, desrespeitando propositalmente os limites de gênero. Por isso, seus textos assumem os mais diversos formatos: contos, poemas, peça teatral, legenda, anúncio publicitário, palestra etc. Desde 2010, vem realizando também intervenções artístico-literárias em exposições coletivas e individuais. Não por acaso, dois de seus livros se originaram de projetos de literatura pensados para outros suportes que não o livro: Delírio de Damasco decorre da instalação visual Pré-Histórias, 2, realizada nos tapumes da unidade em construção do SESC da Rua 24 de Maio, em São Paulo, em 2010, e Minha novela de vídeo homônimo apresentado na exposição individual Sarau, ocorrida entre dezembro de 2012 e fevereiro de 2013, na Casa do Brasil, em Bruxelas. No teatro, em 2013, assinou a dramaturgia da peça ¡Salta!, do Coletivo Teatro Dodecafônico, de São Paulo, e, naquele mesmo ano, teve textos seus adaptados para o palco pelas companhias Súbita e Casca no espetáculo Extraordinário cotidiano, apresentado em Curitiba, e por Felipe Hirsch no espetáculo Puzzle, apresentado em Frankfurt e São Paulo e, em 2015, no Rio de Janeiro.
Opisanie Swiata, disponibilizado pelo clube na edição da  Cosac Naify, busca trabalhar com imagens, gêneros literários e viagens, espero que gostem dessa experiência, abaixo um vídeo que a autora fala sobre o livro. Até quinta(01/12)!


Texto da biografia foi retirado do site: 
 
Veronica Stigger. Disponível: <http://www.agenciariff.com.br/site/AutorCliente/Autor/128>. Data de acesso 30/11/2016.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Sobre Márquez.

Essa semana iremos debater sobre a obra de um dos escritores mais importantes da literatura hispano-americana, conheceremos o Gabo!

Gabriel García Marques (1927-2014), apelidado na infância de Gabo ou Gabito,  nasceu no dia 6 de março, na cidade de Aracataca na Colômbia. Filho de Gabriel Elígio García e Luisa Santiaga Márquez. O casal teve onze filhos. Gabriel foi criado com os avós, em Aracataca, enquanto a família vivia na cidade de Barranquilla. Estudou no Liceu Nacional de Zipaquirá em Barranquilla. Estudou Direito e Ciência Políticas na Universidade Nacional da Colômbia, em Bogotá, mas não concluiu o curso. Casado com Mercedes Barcha, teve dois filhos, Rodrigo e Gonzalo.
Iniciou sua carreira literária, no final da década de quarenta, com a publicação de contos, onde retrata um mundo fantástico que caracteriza toda sua obra. Em 1949 ingressou no jornal El Universal, trabalhou também no El Heraldo e no El Espectador. Em 1955, influenciado pelo professor de literatura, Calderón Hermida, escreveu seu primeiro romance "O Enterro do Diabo".
Em 1959 vai para Europa como correspondente internacional e em 1961 vai para Nova York, também como correspondente. Suas críticas aos exilados cubanos e sua amizade com Fidel Castro fizeram ser perseguido pela CIA. Em 1962 ganhou o Prêmio Esso de Romance, na Colõmbia, com o romance "O Veneno da Madrugada".
Publicou, em 1967, "Cem Anos de Solidão", considerado um marco da literatura latino-americana. O livro é uma saga que narra a história da família Buendia, na cidade fictícia de Macondo: um universo mágico habitado por desejos, sonhos e paixões, descrito com insuperável talento poético. Entre seus romances e contos escreveu "Relato de um Náufrago" em 1955 e "O Amor nos Tempos do Cólera" em 1985. Foi o primeiro colombiano a recebeu o Nobel da Literatura em 1982, pelo conjunto de sua obra. Recebeu o Prêmio Esso de novela por "Má Hora", e em 1971 o Doutor Honoris Causa da Universidade Colúmbia, em Nova Iorque. Recebeu a Medalha da Legião Francesa em Paris, em 1981.
Em 2002, depois de ser diagnosticado com um câncer linfático, escreveu sua autobiografia "Viver para Contar". Em abril de 2009 declarou que tinha encerrado sua carreira literária, estava aposentado.
Gabriel García Marquez, que também sofria de demência senil, faleceu em sua casa no México, no dia 17 de abril de 2014.
A novela Ninguém escreve ao Coronel foi disponibilizada na edição da coleção Novis da Biblioteca Visão.  Está foi uma das primeiras obras escritas por Gabriel, ainda amadurecendo o estilo que encontraria seu auge em Cem anos de solidão.
Abaixo um vídeo de uma entrevista Karl Erik Schollhammer, doutor em Literatura Latino-Americana,falando sobre o Realismo Mágico. Até quinta!

Texto da biografia foi retirado do site:


Gabriel García Márquez. Disponível: <https://www.ebiografia.com/gabriel_marquez/>. Data de acesso 14/11/2016.