Essa semana conheceremos Veronica Stigger, autora brasileira contemporânea que gosta de experimentar bastante em suas obras.
Ela nasceu em 1973, em Porto Alegre. Desde 2001, mora em
São Paulo. É escritora, crítica de arte e professora universitária. Em
1991, ingressou no curso de Jornalismo da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS), onde conheceu o poeta, professor e crítico
literário Eduardo Sterzi, com quem vive até hoje. Chegou a trabalhar em
redações de rádio, televisão e jornal, mas as abandonou para se dedicar à
pesquisa universitária. É mestre em Semiótica pela Unisinos e doutora
em Teoria e Crítica de Arte pela USP. Possui pós-doutorado pela
Università degli Studi di Roma “La Sapienza”, pelo Museu de Arte
Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP) e pelo Instituto de
Estudos da Linguagem da UNICAMP. Atualmente, é coordenadora do curso de
Criação Literária da Academia Internacional de Cinema e professora nas
Pós-Graduações em História da Arte e em Fotografia da FAAP e na
Pós-Graduação em Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz. Seu
livro de estreia, O trágico e outras comédias, uma reunião de contos,
foi publicado primeiramente em Portugal pela editora Angelus Novus, de
Coimbra. No ano seguinte, o livro ganhou edição brasileira pela 7Letras,
do Rio de Janeiro. Depois deste, publicou mais nove volumes: sete
adultos e dois infantis.
Em seus livros, explora as diferentes formas literárias,
desrespeitando propositalmente os limites de gênero. Por isso, seus
textos assumem os mais diversos formatos: contos, poemas, peça teatral,
legenda, anúncio publicitário, palestra etc. Desde 2010, vem realizando
também intervenções artístico-literárias em exposições coletivas e
individuais. Não por acaso, dois de seus livros se originaram de
projetos de literatura pensados para outros suportes que não o livro:
Delírio de Damasco decorre da instalação visual Pré-Histórias, 2,
realizada nos tapumes da unidade em construção do SESC da Rua 24 de
Maio, em São Paulo, em 2010, e Minha novela de vídeo homônimo
apresentado na exposição individual Sarau, ocorrida entre dezembro de
2012 e fevereiro de 2013, na Casa do Brasil, em Bruxelas. No teatro, em
2013, assinou a dramaturgia da peça ¡Salta!, do Coletivo Teatro
Dodecafônico, de São Paulo, e, naquele mesmo ano, teve textos seus
adaptados para o palco pelas companhias Súbita e Casca no espetáculo
Extraordinário cotidiano, apresentado em Curitiba, e por Felipe Hirsch
no espetáculo Puzzle, apresentado em Frankfurt e São Paulo e, em 2015,
no Rio de Janeiro.
Opisanie Swiata, disponibilizado pelo clube na edição da Cosac Naify, busca trabalhar com imagens, gêneros literários e viagens, espero que gostem dessa experiência, abaixo um vídeo que a autora fala sobre o livro. Até quinta(01/12)!
Texto da biografia foi retirado do site:
Veronica Stigger. Disponível:
<http://www.agenciariff.com.br/site/AutorCliente/Autor/128>.
Data de acesso 30/11/2016.